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Notícias e tudo mais que tenha a ver com o universo de Raul Seixas.
O cafofo do Raul virou set
Mario Rodrigues |
Anda movimentada a garagem que o produtor cultural Sylvio Passos (foto) transformou no maior acervo de relíquias do cantor Raul Seixas (1945-1989). Dezoito pessoas da produção do longa-metragem O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel, têm filmado várias cenas na discreta casa da Saúde. "Minha coleção tem mais de trinta anos", orgulha-se Passos, fundador do Raul Rock Club, fã-clube que tem quase 100 000 associados. Lembrado na última sexta (21), o aniversário de vinte anos da morte do roqueiro baiano, que morou em São Paulo de 1981 a 1989, fez os escritos, gravações e objetos ser requisitados até por pesquisadores estrangeiros. "Um dia tudo isso vai virar um memorial
Entrevista marcada |
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POR GUILHERME SCARPA, RIO DE JANEIRO
Rio - Prestes a completar 10 anos de estrada com a peça 'Raul Fora da Lei', em que encarna Raul Seixas, o ator Roberto Bontempo tem certeza de que a apresentação que fará hoje, às 20h30, no Canecão, em parceria com a DJ e filha do mito, Vivi Seixas, será diferente de todas as outras que já fez.
A peça fará parte do projeto 'Loucos Por Música', que produz encontros entre artistas para ajudar iniciativas culturais de pessoas com deficiências psíquicas (a renda de hoje vai para 'Todos os Tons', da Fiocruz). O espetáculo vai homenagear o eterno Maluco Beleza que morreu em 1989, no dia 21 de agosto. Além de Bontempo e Vivi Seixas, a banda de Arnaldo Brandão, O Tempo Não Para, fará participação especial. Os atores Letícia Sabatella e Bruno Gagliasso, Yvone e Tarso de 'Caminho das Índias', serão mestres de cerimônia.
"É emocionante essa data. Muito forte. Estar junto com a Vivi no palco vai ser um barato. Ela assistiu à estreia do 'Raul Fora da Lei' no Rio, em 2000. Devia ter 17 anos e agora vai estar ao meu lado", delicia-se Roberto Bontempo, que é fã incondicional do músico baiano.
No espetáculo, baseado em textos e falas do próprio Raulzito, há um momento em que Bontempo vai recitar a cantiga de ninar 'Vivian'. "Hoje, ao invés de pegar a lanterna e virá-la para o meu rosto, vou iluminar a Vivi", adianta o ator.
Vivi Seixas vai interpretar a música feita em sua homenagem. "Ontem, eu ensaiei e fiquei de boca aberta. São emoções por todos os lados. Eu estou muito feliz em participar do 'Loucos por Música' e ajudar as instituições que cuidam dos 'maluquinhos beleza'", revela a DJ, que tinha sete anos quando o pai morreu, vítima de uma parada cardíaca.
"Podem se passar vários anos que a saudade não passa. Meu pai era muito engraçado. Inventava que era o Capitão Garfo. Então, roubava as minhas bonecas e as colocava no congelador", diverte-se Vivi que, junto à banda de Arnaldo Brandão, também vai cantar os sucessos 'Aluga-se' e 'Rock das Aranhas'.
Raul Seixas nasceu em 1944, em Salvador. Com sua irreverência e genialidade, revolucionou o rock no Brasil com hits como 'Sociedade Alternativa' e 'Maluco Beleza', lançando 21 discos.
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Viviane Moreno |
Por Márcio Guerra
O início foi em Salvador. O jovem baiano Raul Santos Seixas, conhecido como Raulzito, fazia um som que misturava as influências do rock and roll de Elvis Presley, seu ídolo, com a batida regional de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Em 1967, aos 22 anos, Raulzito gravava seu primeiro disco com a banda The Panthers, mas o reconhecimento nacional só viria mesmo com o lançamento do compacto "Ouro de Tolo" (Eu devia estar contente/ porque eu tenho um emprego/ sou um dito cidadão respeitável...) em 1973. O meio dessa história todo mundo conhece. foram mais de 20 anos de carreira e mais de 200 músicas gravadas em 18 discos isso sem contar as coletâneas e relançamentos.
No dia 21 de agosto de 1989, aos 45, Raul Seixas morria em seu apartamento em São Paulo, vítima de parada cardíaca causada por uma pancreatite. Seria o fim? Parece que não. Passados 20 anos de sua morte, fãs e admiradores não deixam esta história cair no esquecimento. Prova disso é a produção de um documentário, uma biografia e um pacote de lançamentos em CD e DVD que o homenageiam este ano. A comunidade do artista no Orkut conta com mais de 113 mil adeptos, as rádios não deixaram de tocar sucessos como "Mosca na sopa", "Gita" e "Tente outra vez", e é fácil ouvir o grito "Toca Raul!" nas plateias.
Em maio passado, por exemplo, a 5ª edição da Virada Cultural de São Paulo teve um palco dedicado exclusivamente a Raul Seixas. Dezenove bandas se apresentaram durante 24 horas no Palco Toca Raul com músicas do seu repertório. "Essas apresentações foram gravadas e existe a possibilidade de lançar esse material em DVD e CD", revela Sylvio Passos, presidente do fã-clube Raul Rock Club (www.raulrockclub.com.br). "Além disso, estamos negociando com a gravadora Eldorado o lançamento de dois discos só com material inédito", completa.
O fã-clube fundado por Sylvio Passos em 28 de junho de 1981, data de aniversário de Raul, era considerado pelo próprio ídolo como seu fã-clube oficial. "Um dia Raul me disse: 'Toma meu baú inteiro, leva para você. Estou te passando a minha vida'", conta Passos, que herdou o famoso Baú do Raul. Esse material está guardado na garagem de sua casa, mas Passos sonha em montar um memorial para que todos tenham acesso ao acervo. "faço exposições itinerantes em várias cidades do Brasil, mas quero montar uma espécie de memorial ou centro de estudos para que as pessoas conheçam e estudem a vida e a obra dele".
O próprio Raul tinha a preocupação de que sua história não fosse esquecida. Tudo que fazia era registrado em cadernos, como um diário, além de guardar objetos, roupas e fitas com suas gravações. Boa parte dessas recordações fará parte do documentário "O início, o fim e o meio", que será lançado ainda este ano em circuito nacional. "Vamos aproveitar o ano de morte para fazer essa homenagem", afirma Denis feijão, produtor executivo do filme. O longa-metragem contará com muitas imagens de arquivo, entrevistas e material inédito da carreira de Raul. A direção do documentário é de walter Carvalho e Evaldo Mocarzel.
Outra homenagem pelos 20 anos de morte de Raul é o lançamento de uma biografia. Apesar de existirem mais de 30 livros publicados com registros da vida e da obra de Raul Seixas, essa publicação promete se destacar pela imparcialidade de uma pesquisa que vem sendo feita há quase cinco anos. "Na verdade, ainda não existe uma biografia do Raul, o que existem são muitos livros sobre aspectos da vida dele", sentencia o jornalista Edmundo Leite, autor da biografia em produção. O escritor prefere não falar muito sobre o conteúdo da biografia, mas garante que o lançamento vai acontecer ainda este ano. Não vão faltar histórias para contar a vida de quem cantava "eu nasci há 10 mil anos atrás".
in:http://www.ubc.org.br/arquivos/download/pauta_extra/revistaUBC02.pdf
Por Márcio Guerra
O início foi em Salvador. O jovem baiano Raul Santos Seixas, conhecido como Raulzito, fazia um som que misturava as influências do rock and roll de Elvis Presley, seu ídolo, com a batida regional de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Em 1967, aos 22 anos, Raulzito gravava seu primeiro disco com a banda The Panthers, mas o reconhecimento nacional só viria mesmo com o lançamento do compacto "Ouro de Tolo" (Eu devia estar contente/ porque eu tenho um emprego/ sou um dito cidadão respeitável...) em 1973. O meio dessa história todo mundo conhece. foram mais de 20 anos de carreira e mais de 200 músicas gravadas em 18 discos isso sem contar as coletâneas e relançamentos.
No dia 21 de agosto de 1989, aos 45, Raul Seixas morria em seu apartamento em São Paulo, vítima de parada cardíaca causada por uma pancreatite. Seria o fim? Parece que não. Passados 20 anos de sua morte, fãs e admiradores não deixam esta história cair no esquecimento. Prova disso é a produção de um documentário, uma biografia e um pacote de lançamentos em CD e DVD que o homenageiam este ano. A comunidade do artista no Orkut conta com mais de 113 mil adeptos, as rádios não deixaram de tocar sucessos como "Mosca na sopa", "Gita" e "Tente outra vez", e é fácil ouvir o grito "Toca Raul!" nas plateias.
Em maio passado, por exemplo, a 5ª edição da Virada Cultural de São Paulo teve um palco dedicado exclusivamente a Raul Seixas. Dezenove bandas se apresentaram durante 24 horas no Palco Toca Raul com músicas do seu repertório. "Essas apresentações foram gravadas e existe a possibilidade de lançar esse material em DVD e CD", revela Sylvio Passos, presidente do fã-clube Raul Rock Club (www.raulrockclub.com.br). "Além disso, estamos negociando com a gravadora Eldorado o lançamento de dois discos só com material inédito", completa.
O fã-clube fundado por Sylvio Passos em 28 de junho de 1981, data de aniversário de Raul, era considerado pelo próprio ídolo como seu fã-clube oficial. "Um dia Raul me disse: 'Toma meu baú inteiro, leva para você. Estou te passando a minha vida'", conta Passos, que herdou o famoso Baú do Raul. Esse material está guardado na garagem de sua casa, mas Passos sonha em montar um memorial para que todos tenham acesso ao acervo. "faço exposições itinerantes em várias cidades do Brasil, mas quero montar uma espécie de memorial ou centro de estudos para que as pessoas conheçam e estudem a vida e a obra dele".
O próprio Raul tinha a preocupação de que sua história não fosse esquecida. Tudo que fazia era registrado em cadernos, como um diário, além de guardar objetos, roupas e fitas com suas gravações. Boa parte dessas recordações fará parte do documentário "O início, o fim e o meio", que será lançado ainda este ano em circuito nacional. "Vamos aproveitar o ano de morte para fazer essa homenagem", afirma Denis feijão, produtor executivo do filme. O longa-metragem contará com muitas imagens de arquivo, entrevistas e material inédito da carreira de Raul. A direção do documentário é de walter Carvalho e Evaldo Mocarzel.
Outra homenagem pelos 20 anos de morte de Raul é o lançamento de uma biografia. Apesar de existirem mais de 30 livros publicados com registros da vida e da obra de Raul Seixas, essa publicação promete se destacar pela imparcialidade de uma pesquisa que vem sendo feita há quase cinco anos. "Na verdade, ainda não existe uma biografia do Raul, o que existem são muitos livros sobre aspectos da vida dele", sentencia o jornalista Edmundo Leite, autor da biografia em produção. O escritor prefere não falar muito sobre o conteúdo da biografia, mas garante que o lançamento vai acontecer ainda este ano. Não vão faltar histórias para contar a vida de quem cantava "eu nasci há 10 mil anos atrás".
in:http://www.ubc.org.br/arquivos/download/pauta_extra/revistaUBC02.pdf
Rio - Vivi Seixas participa do projeto beneficente Loucos por Música, que estreia sua quinta temporada no Canecão, no Rio, com uma homenagem ao seu pai Raul Seixas. No musical Raul Fora da Lei, a cantora se encontra com a banda de Arnaldo Brandão, O Tempo Não Para, no dia 12 de agosto.
Lana Braga, produtora e idealizadora do Loucos Por Música, reformulou o projeto este ano, mas manteve algumas já tradicionais atrações. Desde o seu início, em 2005, o projeto convida um artista plástico para pintar uma tela durante o show, no palco, e apresenta bandas formadas por usuários de saúde mental para abrir os encontros musicais.
Este ano a responsabilidade está com o grupo Harmonia Enlouquece, que já tem dois CDs lançados e faz parte do casting da novela Caminho das Índias, da Rede Globo. O quadro ficou por conta da artista plástica Yuli Geszti, que se dedica exclusivamente à pintura em tinta acrílica. No final da quinta temporada do Loucos Por Música, será realizado um leilão das telas, cuja renda também irá para o projeto Todos os Tons.
O projeto tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a situação de pessoas com distúrbios mentais e a importância dos tratamentos através da música e da arte. O intuito é promover a inclusão social desses pacientes e apoiar a reforma psiquiátrica brasileira.
Serviço
Loucos por Música
Estreia dia 12 de agosto às 20h
Canecão - Rio de Janeiro
Ingressos de R$ 20 a R$ 120
Telefone:
As informações são do Terra
O diretor de 'Budapeste', Walter Carvalho, viajou até os Estados Unidos para participar do festival de cinema brasileiro em Nova York, mas também para finalizar a sua mais nova produção: um documentário sobre o cantor baiano Raul Seixas.
Além de acompanhar a exibição de 'Budapeste', o grande objetivo do cineasta é aproveitar a estadia em NY para entrevistar três das cinco ex-mulheres de Raul que vivem na cidade. Antes disso, Carvalho deu uma parada na Suíça para entrevista o escritor Paulo Coelho, ex-parceiro do cantor.
'Eles tinham uma relação harmoniosa e, ao mesmo tempo, conflitante. Como são as relações de amor e paixão', disse Walter sobre o relacionamento que Raul Seixas possuía com Paulo Coelho, que recebeu o cineasta em sua casa onde trocaram ideias sobre a vida do cantor.
As filmagens do documentário foram encerradas, e o cineasta espera que o longa esteja pronto até o fim do ano. 'Acho que não conseguimos lançá-lo ainda em 2009, mas logo no início de 2010 ele deverá chegar aos cinemas'.
Essa nota veio do Facebook. Eu vi as fotos do Raulzito e pedi ao Juvenal. Além das fotos ele ainda mandou
um texto especialmente para Pictura
Metamorfose Ambulante
Por Juvenal Pereira
O Maluco Beleza povoou meu imaginário muito tempo. Suas letras, sua música, sua postura me deixavam ligado. Toda vez que ouço Ouro de tolo me lembro de uma pequena cobertura que eu alugava na Rua do Carmo em Salvador, perto do Pelourinho. De tarde o por de sol esquentava e acalentava minhas tardes de novo amor. Meu primeiro casamento. Em 1971 ouvia esta música no radinho de pilha sintonizado na Rádio JB do Rio de janeiro (Era uma emissora que oxigenava aqueles duros anos de ditadura) .
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador
Fiquei alí pela Bahia uns três anos. O amor acabou (esgotou o prazo de validade). Mudei de praia, Um pit stop em Ouro Preto e dalí fui para Porto Alegre onde fiquei amigo de um monte de magrinhos. Depois de nove meses de sul brasileiro me mudei pra Brasília para estudar antropologia. No restaurante da 312 Norte, onde duas negras serviam uma comida gostosa, tinha uma máquina de tocar discos (jukebox). Pagava para ouvir Metamorfose Ambulante
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
E várias outras músicas me ocuparam. O primeiro show que vi foi no Festival de Rock de Iacanga nos anos 80. Raul chegou pela madrugada e bateu forte. Alguns anos depois eu e o repórter Riocardo Soares entrevistamos o Paulo Coelho num daqueles botecos da Rua Augusta perto da Av Paulista. Conheci o mago.
Raul havia mandado e estava mandando todas. Foi perdendo o vigor físico.
Em 1987 quando fiz estas fotos para o Caderno Raulzito estava lançando o LP Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum
Mamãe, não quero ser prefeito,
pode ser que eu seja eleito
e alguém pode querer me assassinar.
eu não preciso ler jornais,
mentir sozinho eu sou capaz,
não quero ir de encontro ao azar
Fomos eu e o repórter Ademir Assunção na casa dele que ficava no Butantã. Imagina acordar um cantor de rock as 11 da manhã. Tudo por causa do dead line do jornal que era às 14 h. Fiz várias fotos e voltamos para o jornal. Algum tempo depois me chamam no laboratório e me dizem que os filmes velaram no laboratório. A barriga esfriou, veio uma onda de revolta mas o pensamento Zen tomou conta. Liguei pro Raul e ele concordou com novas fotos. Estava só em casa. Acho que foi melhor.
Fotos © Juvenal Pereira
Dois anos depois Raulzito se mandou desta. Já encontrei muitos sósias do Raul por estas perambulações pelo Brasil e toda vez que ouvir a música Metamorfose Ambulante vou lembrar do som da juke box da 312 norte de Brasília. Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Em 21 de agosto de 1989, dois dias depois de lançar o LP a Panela do Diabo, Raul Seixas morreu vítima de um ataque cardíaco. Como dizem muitos dos seus sósias "Raul vive" mesmo depois de passados 20 anos.
In: http://www.picturapixel.com/?p=10795
Diretor exibe 'Budapeste' em festival de cinema brasileiro em NY.
Ele está nos Estados Unidos filmando documentário sobre cantor.
Débora Miranda Do G1, em Nova York - A jornalista viajou a convite da organização do evento.
Segunda-feira (3) foi o dia de Walter Carvalho no Cine Fest Petrobras Brasil-NY, evento que exibe filmes brasileiros nos Estados Unidos. Dois de seus longas estavam na programação: "A erva do rato", em que assina a fotografia, e "Budapeste", baseado no livro homônimo de Chico Buarque, que ele dirige. "Esta é a primeira vez que participo deste festival, está sendo uma experiência nova. Quero dar minha contribuição a esse foco de resistência do cinema nacional com trabalho."
A sessão de "Budapeste" estava lotada e Carvalho foi muito aplaudido ao discursar antes da exibição do longa. "Agora é só soltar os demônios", disse. "E quero fazer um pedido: que vocês gostem do filme".
"Budapeste" é uma das produções na competição. A vencedora será eleita pelo público e o prêmio será a distribuição em algumas cidades dos Estados Unidos. "É genial, porque possibilita um novo olhar sobre o filme, de um outro público. Filmes são feitos para serem vistos. Esse prêmio é muito importante."
O cineasta está nos Estados Unidos não apenas para o festival. Ele vem trabalhando em seu novo longa, um documentário sobre Raul Seixas. "Três das cinco ex-mulheres dele vivem aqui, vim para entrevistá-las", conta. Antes disso, o cineasta esteve na Suíça, onde conversou com Paulo Coelho, ex-parceiro do cantor. "Eles tinham uma relação harmoniosa e, ao mesmo tempo, conflitante. Como são as relações de amor e paixão."
Carvalho afirma que o escritor lhe contou que normalmente suas entrevistas não passam de 45 minutos. E comemora: "Fiquei conversando com ele duas horas e meia, lá na casa dele. Foi ótimo".
As filmagens do documentário foram encerradas, e o cineasta espera que o longa esteja pronto até o fim do ano. "Acho que não conseguiremos lançá-lo ainda neste ano, mas no início de 2010 deve chegar aos cinemas."
Caetano Veloso é destaque em segundo dia
O destaque do segundo dia do Cine Fest Petrobras Brasil-NY é "Coração vagabundo", documentário de Fernando Grostein Andrade sobre Caetano Veloso. Os ingressos para a sessão, que acontece às 18h30 desta terça-feira (4), estão sendo disputados pelo público e também por convidados. Artistas brasileiros e fãs de Caetano que vivem nos Estados Unidos, como a atriz Alice Braga, devem estar presentes na exibição.
Ainda no quesito música, a última sessão da noite traz outro documentário: "Simonal - Ninguém sabe o duro que dei". A programação desta terça inclui ainda "Praça Saens Peña", "Favela on blast" e "Fronteira", além da reexibição de "Divã", que abriu a programação na segunda-feira.
in: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1253664-7086,00.html
Mônica Bergamo
bergamo@folhasp.com.br
Vaquer foi a segunda mulher do roqueiro brasileiro e hoje vive na cidade de Opelika, no Estado americano do Alabama. Ela mora com a filha, Scarlet Seixas, e o neto Dakota, 13 anos.
RAUL: A EX, A FILHA E O NETO
Na cidade de Opelika, no Estado do Alabama, EUA, a equipe de filmagem do documentário "Raul Seixas - O Início, o Fim e o Meio" encontrou Sky Keys. Sky é o novo nome de Gloria Vaquer, segunda mulher do rei do rock brasileiro, que vive com a filha, Scarlet Seixas, e com o neto Dakota, de 13 anos. O depoimento da ex-mulher será um dos destaques do longa, dirigido por Walter Carvalho e produzido por Denis Feijão.
Walter Carvalho | ||
Sky Keys e sua filha com Raul, Scarlet Seixas; ex-mulher gravou depoimento para documentário |